Locomotiva U20C da Frateschi foi usada de base para esse modelo. Utilizei uma carcaça sem pintura ainda do tempo que a fábrica fornecia os modelos nesta condição. Nenhuma alteração foi feita no modelo, exceto a pintura e decalques.
Fabricação 2005
Calloni Models é um empreendimento que visa a difusão do Ferromodelismo Nacional, através da construção, pintura e detalhamento de modelos de locomotivas e vagões que trafegam nas ferrovias brasileiras. Aqui podem ser encontrados modelos customizados (locomotivas, carros de passageiros e vagões), técnicas de modelismo ferroviário, dicas de modelismo, dentre outras informações.
Locomotiva U20C da Frateschi foi usada de base para esse modelo. Utilizei uma carcaça sem pintura ainda do tempo que a fábrica fornecia os modelos nesta condição. Nenhuma alteração foi feita no modelo, exceto a pintura e decalques.
Modelo elaborado a partir de uma locomotiva U20C da Frateschi. Foi utilizada uma carcaça sem pintura onde foi aplicado o fundo preparador acrílico e depois várias demãos da cor amarela CPTM. Para proteção do modelo foi aplicada duas demãos de verniz.
Modelo elaborado a partir de uma locomotiva Atlas Kato. A tinta original foi retirada, foram dados duas demãos de fundo acrílico e mais três demãos das cores cinza e preta. As faixas também são decais. Para proteção do modelo foi aplicada duas demãos de verniz.
Modelo elaborado a partir de uma locomotiva Atlas Kato. Foram dadas duas demãos de fundo acrílico e mais três demãos das cores azul e amarela. Os decais são LAF e o escudo é de latão da MRCuston. Para proteção do modelo foi aplicada duas demãos de verniz. Vejam outros detalhes desse modelo abaixo!
O vagão utilizado foi o tanque domo curto da Frateschi (referência 2031). Pintura original da fábrica sem a tampografia do logo e especificações do vagão. O vagão foi customizado com decalques da MRZ Decais produzidos em folhas importadas através de impressão a laser. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. Este vagão está com engates originais tipo alça.
Fabricação 2005
O vagão utilizado foi o tanque domo curto da Frateschi (referência 2031). Pintura original da fábrica sem a tampografia do logo e especificações do vagão. O vagão foi customizado com decalques da MRZ Decais que eram produzidos em folhas importadas e através de impressão a laser. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. Este vagão está com engates originais tipo alça.
Fabricação 2005
O vagão utilizado foi o tanque domo curto da Frateschi (referência 2031). Pintura original da fábrica sem a tampografia do logo e especificações do vagão. O vagão foi customizado com decalques da MRZ Decais que eram produzidos em folhas importadas através de impressão a laser. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. Este vagão está com engates originais tipo alça.
Fabricação 2005
Introdução
A utilização de figuras humanas em locomotivas e vagões podem representar uma considerável melhoria no realismo de sua composição. Esse artigo tem por objetivo mostrar algumas diferentes experiências com figuras humanas adicionadas em locomotivas e suas melhorias, além das diferentes opções existentes, sem entretanto pretender esgotar o assunto.
Adicionando o Maquinista...
A principal figura que podemos adicionar em uma locomotiva é a do maquinista. A tripulação de uma locomotiva verdadeira é composta de duas pessoas: maquinista e auxiliar. O maquinista ocupa o lado direito da máquina (olhando de frente da máquina) e o auxiliar o esquerdo. Geralmente o maquinista fica todo o tempo na direção da locomotiva enquanto o auxiliar é responsável por diversas funções. Dependendo do tipo de máquina e da função que ela esta desempenhando na operação podemos colocar o maquinista e o auxiliar em diferentes posições. Se a máquina está manobrando, o maquinista pode estar olhando para a fora da janela enquanto o auxiliar pode estar fora da máquina operando um AMV. Se a composição estiver em viagem, o maquinista e o auxiliar estarão em suas posições dentro da cabine da máquina, olhando para os trilhos à frente. Se considerarmos máquinas à vapor, temos uma série de outras opções de posicionamento.
Algumas máquinas importadas (Bachmann Spectrum por exemplo), e mesmo as nacionais (Frateschi FA1), já vem de fábrica com o maquinista e algumas vezes até com o auxiliar.
Tipos e opções de figuras humanas
É possível encontrar vários tipos de figuras que podem ser utilizados para os objetivos propostos. Produtos nacionais são facilmente encontrados nas lojas de modelismo com várias opções.
Existe um fabricante nacional que oferece uma variada gama de opções de figuras humanas e animais em diversas atividades para maquetes. Para o nosso propósito específico existem alguns conjuntos (com 6 figuras cada), já prontos, que nos interessam: o de número 19 – tripulação e número 32 – turma de estação. Essas figuras são feitas de uma liga de estanho e sua instalação exige cuidado. A vantagem desse material é que ele permite (com certa limitação) alguma alteração na posição de braços e pernas da figura permitindo adaptações necessárias para instalação em locais diversos. A limitação fica por conta que a tinta sai facilmente com o manuseio em as partes mencionadas podem quebrar.
Produtos importados tem diferentes níveis de preço e qualidade. São figuras feitas de plástico que podem ser encontradas já pintadas ou sem pintura, o que as torna um mais baratas.
Abaixo algumas das várias opções disponíveis para os modelistas:
1- Produto nacional confeccionado de uma liga de estanho:
A pichação de vagões é um realismo que podemos facilmente acrescentar às nossas composições através de uma técnica simples e rápida. O efeito que se pode imediato é grande e alcança destaque nas composições.
Essa técnica é complementar à "Técnica de Envelhecimento Usando Tinta Guache" pois utiliza os mesmos elementos. Existem diversos tipos de pichações em vagões e até aspectos regionais de sua observação. Assim algumas pichações são características de uma região do país e mesmo nas grandes cidades.
O protótipo 1 foi fotografado em Presidente Altino - São Paulo Capital, no final da década de 90. Podemos identificar diversas pichações de cores e formatos diferentes. Algumas em letras brancas largas e retas (provavelmente feitas com rolos de pintura), outras coloridas (uma em preto e outra em azul) finas (resultado de latas de spray). Aqui o objetivo é retratar essa diversidade em modelos em escala.
Não é necessário o envelhecimento do vagão para a utilização dessa técnica, pois isso depende da vontade do modelista em retratar um determinado protótipo. No caso exemplificado nesse artigo, usamos um modelo previamente envelhecido para aplicarmos a técnica. Para cada tipo de pichação são necessários pincéis de tamanhos diferentes. Para simular o suposto efeito de um rolo de pintura, usamos um pincel de cerdas mais grossas. Não se preocupe em comprar ou mesmo de ter um tamanho de pincel ideal, lance mão do que você tem em casa. Visite o estojo de seu filho ou sobrinha que vai achar um farto material. Da mesma forma utilizamos guache que sobrou dos trabalhos escolares de anos passados para fazer a modelagem. As vantagens do guache são: custo baixo, acesso fácil e possibilidade de remover a tinta caso você não fique satisfeito com o resultado.
Cada elemento foi adicionado de acordo com o protótipo estudado e o resultado do trabalho pode ser visto nas fotos abaixo:
Protótipo 1
Terminado o trabalho de modelagem das pichações, é necessária uma camada de verniz para proteger o trabalho, caso contrário, com o tempo e manuseio, o guache sairá do modelo descaracterizando a modelagem.
A idéia principal de se desenvolver essa técnica de envelhecimento é de se obter efeitos visuais de qualidade com materiais baratos e disponíveis em casa.
Escolhi o guache pelas seguintes razões:
(1) pela possibilidade de se remover a tinta caso o trabalho não surtisse o efeito desejado;
(2) pela facilidade de se encontrar o material necessário; e
(3) pelo baixo custo do mesmo.
O primeiro passo é observar os protótipos que se quer retratar nos pátios e linhas. Utilizei um vagão fechado da RFFSA (foto 1) tirada em Presidente Altino no final dos anos 90. É um vagão que transportava cimento ensacado e por isso sujeito à ação do produto no tempo. Observe que o teto está bem carregado com material depositado e as laterais têm um escorrido característico da ação das chuvas.
O segundo passo é passar um a lixa bem fina (lixa granulagem 400) em todo modelo. Isso fará com que o guache tenha uma aderência melhor no modelo quando for aplicado. Depois, preparei a tinta misturando-se a cor branca, um pouco da cor preta e um pouco de água até se atingir a coloração e a fluidez adequada. Esse ponto da mistura será conseguido com um pouco de prática. Utilizei um pincel chato para a aplicação da tinta no teto e nas laterais. No teto, procurei deixar bastante uniforme em toda a sua extensão dando várias demãos de tinta. Já nas laterais procurei desenhar o escorrido principalmente nas juntas das chapas de aço e nos outros detalhamentos. Deixei secar bem antes de partir para as demais fases de envelhecimento. Não se preocupe em fazer o “acabamento” final com o pincel. Como pode ser visto na sequência de fotos, o escorrido da lateral ficou, em um primeiro momento exagerado. Para corrigir isso, utilizei um lápis borracha e fui desenhando os contornos do envelhecimento que queria dar. O lápis borracha retira a tinta guache e possibilita a moldelagem do envelhecimento do vagão sem nenhum problema.
Não esqueça das testeiras, dos truques e dos rodeiros. Nas testeiras procurei acumular mais tinta na parte de cima dos reforços buscando sempre o efeito de acumulação. Nos truques apliquei o guache um pouco mais escurecido replicando as condições de uso do vagão. Até nos rodeiros apliquei um pouco de tinta de maneira desigual que pudesse ser visto quando o vagão estivesse em movimento.
Para fixação da tinta no modelo é necessário aplicar uma demão de verniz fosco em spray Acrifix da Acrilex.
Veja a sequência do trabalho que foi feito até o resultado final.
Foto 1 - Aplicação "Exagerada" do Guache
Foto 2 - Retirada Parcial do Guache com Lápis Borracha
Foto 3 - Modelagem do Envelhecimento
Foto 4 - Resultado Final com Aplicação de Verniz Fosco
Fotos 5 e 6 - Detalhes do Envelhecimento
O vagão utilizado foi o Tanque Frateschi domo longo (referência 2066). A pintura é original da fábrica sem a tampografia do logotipo e outras especificações. Os decalques são da MRZ Decais. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.
Fabricação 2005
Locomotiva G12 Fepasa com o segundo padrão de pintura (vermelha e branca) com faixas brancas na frente da locomotiva. Modelo elaborado a partir de uma locomotiva Frateschi. Utilizada uma carcaça sem pintura onde foram dadas duas demãos de fundo acrílico e mais três demãos da cor vermelha. Para proteção do modelo foi aplicada duas demãos de verniz. Vejam outros detalhes desse modelo abaixo!