terça-feira, 19 de julho de 2016

Moura Andrade

 


O vagão utilizado foi o Frateschi frigorífico (referência 2015). Pintura aerografada, utilizando-se o prata vagão da CM Tintas. Os engates são os originais (tipo alça). Os decais são da MRZ Decais. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.

 




Fabricação 

Frigorifico Bordon - IB

Aqui também foi utilizado o vagão Frateschi frigorífico de madeira (referência 2003). Pintura aerogravada, utilizando-se branco para a caixa, cinza médio fosco para o teto e preto fosco para o estrado. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.

O Frigorífico Bordon foi fundado em 1960 por Geraldo Moacir Bordon (1925-2003). Expandiu seus negócios pelo interior de São Paulo a partir da região de Campinas (São Carlos, São José do Rio Preto e Presidente Prudente). Logo em seguida adquiriu um frigorífico em Campo Grande no Mato Grosso.  Em 1997, já como industrial de sucesso, dirigia o maior grupo industrial do ramo de carnes do país, chegando a abater 7% do total de produção de carnes bovinas no país. Na década de 1990 veio a decadência motivada por problemas administrativos, que culminou em março de 2000 a empresa pediu concordata e as fábricas foram assumidas pelo Grupo Bertin.

As informações acima são do blog de Leopoldo Costa. 





Fabricação 2016 




domingo, 6 de março de 2016

ALL Hopper Transição Verde

 


O modelo é originalmente um hopper da Frateschi (referência 2098) transformado em uma HFT.  A lateral foi toda lixada e posteriormente marcada com as costas de um esteilete, simulando a solda nos painéis. Nas testeiras foram refeitos os reforços verticais e reposicionado o volante de freio. Para maiores detalhes da construção clique aqui. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.

Hopper ALL Fase de Transição

Construção do HFT ALL





Novamente estamos presenciando mudanças significativas nas ferrovias brasileiras, agora em 2015. A fusão Rumo e ALL nos trás uma variedade de pinturas de vagões que durante um breve momento na transição, não estão com o novo padrão de pintura e ao mesmo tempo já perderam a velha coloração. O bom para os modelistas é que podemos ver uma grande quantidade de vagões com logotipos, companhias e pinturas diferentes. Hoje em dia os comboios de trens não têm a monotonia de um trem unidade (que somente tem um tipo de vagão) e ao contrário pode-se ver uma mistura de vagões novos e usados de várias épocas rodando juntos. 

Para retratarmos essa nova fase de transição não é preciso muito trabalho pois podemos utilizar um modelo hopper da Frateschi (referência 2098). Usei um raro vagão sem pintura que consegui comprar mas que não são mais fornecidos pela fábrica. Isso não tem importância, porque vamos lixar toda a lateral do vagão e assim qualquer modelo desta série pode ser usado. Como sempre o primeiro passo é desmontar o modelo com muito cuidado para não quebrar detalhes, ou perder as peças. Atenção especial aos truques para não entortar o modelo o chassi do vagão.






Como comentei, é necessário lixar toda a lateral do vagão. Isso porque vamos depois simular as linhas de solda das chapas que compõe toda a extensão da lateral do modelo. Use uma lixa de granulação 100 no início e depois mais duas de 220 e outra mais fina que você tiver. É necessário tirar também vários detalhes que o excelente modelo da Frateschi trás, como pega-mãos e escadas por exemplo. Nas testeiras o trabalho com o estilete será intenso e vai exigir cuidado com o modelo mas principalmente com suas mãos. Nunca deixe de tomar os cuidados necessários para não se cortar. Faça o trabalho com cuidado e calma que o resultado será muito bom. A remoção dos detalhes e reforços do vagão original fará com que o que sobrar fique muito frágil: extra atenção nessa fase!! Veja abaixo as modificações feitas nas testeiras:




Depois de lixar toda a lateral e ficar satisfeito com o resultado do trabalho, risque a superfície com as costas de um estilete ou outra ferramenta. Usei um cortador de estireno da Olfa, mas qualquer ferramenta pode ser usada mas o principal é que não seja afiada. Teste a ferramenta que você vai usar em um pedaço de estireno para ver se o resultado ficará como você imagina. Esses risco têm o objetivo de simular a solda dos painéis metálicos que compõe a estrutura lateral do vagão, Risque primeiro a linha horizontal do alto da lateral do vagão. Essa linha deve ficar a 6 mm do teto e vai de ponta a ponta na lateral. Depois faça a linha perto do fundo do vagão, e deve ter 2 mm de altura. As linhas horizontais devem seguir a quantidade que mostra a foto do protótipo (o que não fiz no modelo abaixo). Optei por uma simplificação seletiva riscando 9 linhas, sendo a primeira a 31 mm da testeira e as demais a 9 mm.



A próxima etapa foi colar uma faixa de estireno de 3 mm de largura para retratar o reforço soldado na lateral. O içador no teto do vagão foi feito com pedaços da tampa da caixa do Kadee nº 5. Cortei 4 peças de sobras de caixas desses engates e adaptei dois de cada lado entre o teto e a lateral do vagão em linha com a faixa de estireno colada na lateral.



Nas testeiras o trabalho será colar perfis em L da marca Plastruct código 90002 que tem 1,6 mm de tamanho. Em uma das testeiras, a que tem o volante de freio e os equipamentos de frenagem, existem 4 reforços verticais. Na outra testeira existem somente dois. Os dois reforços centrais, que são comum em ambas testeiras, ficam paralelos e estão em linha com a base do engate do vagão. Na testeira que 4 reforços, os externos ficam a 4 mm da lateral do vagão. Existe um detalhe importante na colagem do perfil em L no vagão. A base do L deve ficar virada para o lado de fora do vagão.



Vejam abaixo o resultado abaixo em ambas testeiras:
     



Com mais dois pedaços do perfil em L e um retângulo de estireno de 0,5 mm reposicionar o volante de freio. Instalei o cilindro de ar e a válvula tríplice mais à esquerda atrás da testeira para fazer conjunto com o volante do freio. Colei uma escada que tinha de outro projeto. Atenção: a escada tem somente do lado direito do vagão.





       Outros detalhamentos devem ser acrescentados como os pega-mãos. Existem mais modelagem que pode melhorar o aspecto geral desse modelo como por exemplo nas tremonhas que são um pouco diferentes daquelas do protótipo. A pintura foi feita com aerógrafo em um verde bandeira e posteriormente envelheci os truques e rodeiros. O vagão foi também envelhecido com uma ligeira passagem de marrom claro feita também com aerógrafo. O teto do modelo foi pintado de marrom tendendo para o ferrugem, conforme o vagão original. Os decais são do Decais do Carlão de outros modelos, pois não existe uma folha específica para esse modelo.







domingo, 28 de fevereiro de 2016

Hopper ALL Vermelho - HFT

 



O vagão utilizado foi o Hopper da Athearn. Pintura aerografada na cor Vermelho ALL (Callonimodels Tintas referência AL01). Os decalques são do Decais do Carlão de uma folha referente a outros vagões. Os engates originais (tipo alça) foram substituídos por engates Kadee (nº 5) usando-se a caixa de engates da fábrica. Para acabamento foi aplicado uma demão de verniz fosco.

Produzido em 2016