domingo, 31 de dezembro de 2006

Locomotiva à Vapor CP 213

Modelo customizado a partir da manobreira Bachmann Spectrum 0-6-0 com detalhes em latão da CSCL&W do modelista César Sacco. Na preparação do modelo para a aplicação dos detalhes, as inscrições anteriores foram cuidadosamente raspadas. Foram acrescentadas as placas na cabine com o nome da Companhia Paulista, as placas do fabricante na caixa de fumaça e a placa com o número da máquina na frente da locomotiva. Os decais são de antigas folhas da LAF. Para finalizar foi dada uma demão de verniz fosco para conservação do modelo.

Abaixo mais detalhes dessa locomotiva.





Fabricação 2006


quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Troca de Engates em Modelos

Com o desenvolvimento do modelista no hobby existe uma tendência natural de procurar refletir com maior fidelidade a realidade dos protótipos em nossos modelos. Assim é em diversos aspectos do hobby como por exemplo o envelhecimento de locomotivas, pinturas customizadas, detalhamento, numerações de máquinas e vagões, etc..

No caso dos engates não é diferente. Entretanto é necessário fazer uma reflexão quanto ao benefício de se mudar todos os engates de uma frota de locomotivas e vagões (e seu consequente custo também), pois isso dependerá de diversos fatores.

Os tradicionais engates alça são os mais usados na Europa e no Brasil. Tem a seu favor o fato de serem bastante confiáveis, como também seu custo já estar incorporado no preço do vagão (uma vez que eles já vêm com eles). Os produtos Frateschi são fabricados e vendidos com esse tipo de engate em suas locomotivas e vagões, porém os novos modelos já vem preparados para uma possível mudança. Os engates alça, também evoluíram ao longo do tempo. Na década de 70 as alças eram exageradamente grandes e todo conjunto de engates era de metal. Com a pesquisa de materiais e novos ferramentais os engates diminuíram de tamanho e passaram a ser incorporados no conjunto dos truques ao invés de fixados no estrado do modelo. Essa mudança conferiu maior confiabilidade evitando descarrilamentos em curvas mais fechadas devido à mobilidade do engate junto com o truque.

Engate tipo alça em um vagão de fabricação europeia fixado no estrado do vagão:

  

 
 


 

Engate em um vagão da Frateschi da década de 70 já incorporado no truque:

  

 

Engate tipo alça em vagão moderno da Frateschi:


 A opção de mudança mais utilizada pelos modelistas HO é a troca dos engates alça por engates Kadee, e por essa razão esse artigo vai ficar mais focado nesse produto. Existem uma infinidade de modelos de engates Kadee, mas o mais popular é o número 5. Apesar de ter o desenho igual aos encontrados nos vagões e locomotivas verdadeiros (tipo mandíbula), o número 5 não está na escala HO. Para os mais exigentes, se a questão da escala for fundamental, existe o Kadee número 58 que reflete mais fielmente a escala HO (1:87). A bem da verdade essa empresa não fabrica somente esse produto. Existe uma lista enorme de produtos que vão desde os tradicionais engates (para diversas escalas), ferramentas, truques, rodeiros, vagões completos, etc.. Para mais informações dos produtos oferecidos pela fábrica visite o site da Kadee: www.kadee.com .

Essa mudança traz consigo uma exigência quanto aos modelos e maquetes. O engate Kadee necessita um maior cuidado na relação entre os vagões quanto à altura da sua instalação nos modelos. A altura é importante uma vez que se existirem dois engates com alturas diferentes a composição não terá a tração perfeita o que poderá ocasionar descarrilamentos ou a soltura dos vagões durante uma manobra. A via permanente das nossas maquetes deve ter os trilhos nivelados sem calombos ou lombadas e com curvas suaves (curvas muito fechadas prejudicam a utilização desse tipo de engate).

Tendo em vista a questão da altura, a Kadee desenvolveu um produto que serve de gabarito para saber se a altura que do engate instalado está correta ou não. Esse produto se chama “Coupler Height and Multi Purpose Gauge” (código #205) e proporciona uma imediata referência visual da altura do engate instalado no modelo.

 

  


 Passando para a área mais prática desse artigo, vamos traçar as etapas para mudança de engates alça para engates kadee número 5. Primeiro vamos conhecer melhor o produto que vamos utilizar. O pacote do Kadee n. 5 possui os seguintes itens:

A-      4 engates kadee nº 5;

B-     4 molas de retorno centralizadoras em bronze;

C-      4 conjuntos de caixas de plástico;

D-     2 molas em espiral extras;

E-     Instruções



Com esse material é possível montar 4 engates completos para vagões ou locomotivas. O mesmo engate serve para ambos, observando-se questões de altura e de espaço disponível para a instalação dos mesmos.

 Em segundo lugar é necessário definir como fixar os engates (com suas respectivas caixas e molas) nos modelos. Existem duas maneiras de fazer isso: uma é fixar a caixa do engate através de cola e a outra é fixar o conjunto com um pequeno parafuso. Nem um (cola) nem outro (parafuso) vêm no pacote do produto. É preciso verificar caso a caso para saber qual opção melhor se adapta ao modelo que se vai instalar o engate. Cada opção também tem vantagens e desvantagens. A cola pode interferir no funcionamento da mola de retorno que vai dentro da caixa do Kadee e é uma opção definitiva. Por outro lado não é necessário furar o modelo para sua instalação. Já o parafuso tem a vantagem de fixar a caixa do Kadee sem interferir na mola de retorno, mas fica aparente e exige que o modelo seja furado para instalação do parafuso. Felizmente alguns modelos, até os nacionais, já vêm preparados para receber novos engates, o que não exime o modelista de ajustes de altura.

   

 



Um terceiro ponto, que fica a critério de cada modelista, é que o corte das alças dos modelos. Parece óbvio, mas é fundamental que esse processo seja feito com planejamento e cuidado, pois é definitivo. Dependendo do modelo, recomenda-se desmontar o truque para que no processo de corte não aconteçam deformações no plástico do truque. Sugerimos a utilização de um alicate de corte Xuron para essa tarefa ou a utilização de um estilete bem afiado. Lembramos que o manuseio de instrumentos de corte pode ferir suas mãos se utilizados de maneira incorreta e por isso é necessário cuidado nessa etapa.

 

A quarta parte do processo de mudança dos engates é a instalação dos novos engates no modelo. Caso seu vagão já seja preparado de fábrica para recebê-los, basta colocar a engate completo no local e parafusá-lo no modelo. Aqui fica a sugestão para que esses vagões mais novos, que tem o local apropriado para a instalação, de se usar um parafuso. Isso porque o espaço para ele já está reservado pelo fabricante, o que não impede a utilização da cola. Com a instalação dos engates é necessário verificar a altura dele em relação à guia do fabricante ou em relação a um parâmetro que você mesmo pode definir. O problema com esse parâmetro pessoal é que ele pode se mostrar diferente do padrão definido pelo fabricante e assim ficarão reduzidas às possibilidades de trocas com material de outros modelistas.

 

   


 


Se a altura do engate ficar muito baixa, retire-o do modelo e com uma pequena lima ou uma lâmina raspe o local. Cuidado para não exagerar nessa raspagem. Esse processo pode tomar algum tempo até o engate ficar na posição correta. Os modelos podem ter pequenas diferenças na injeção plástica da estrutura do modelo, sendo necessário verificar um a um a instalação e altura. Se, ao contrário, o engate ficar muito alto, retire-o e cole um pedaço de estireno bem fino até chagar na altura correta.

Abaixo do engate de metal existe uma haste que serve para desengatar automaticamente os modelos através de processos magnéticos (como os engates tipo alça). Muitos modelistas cortam essas hastes com intuito de dar maior realidade. Caso você pretenda utilizar equipamentos de desengate automático é recomendado que você não corte essa haste.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

C30-7 FCA - Rayovac

Modelo construído a partir de uma locomotiva C30-7 da Atlas. Utilizada uma carcaça sem pintura onde foram dadas demãos de fundo acrílico e da cor amarela característica dessas locomotivas da FCA. Foi também aplicado verniz semi brilho para proteção da pintura e manuseio da locomotiva.







Fabricação 2006

 

domingo, 17 de setembro de 2006

ALL - TGC

 


O vagão utilizado foi o vagão químico Frateschi (referência 2029). A pintura é aerografada na cor branca. Os decalques são da PVR Ferro Decais, não mais comercializados. Os rodeiros e engates (tipo alça) são originais de fábrica. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.

Fabricação 2006


terça-feira, 12 de setembro de 2006

BR TCD

Tanque Domo Longo




Vagão tanque Frateschi (referência 2066). A pintura é original da fábrica sem a tampografia do logo e especificações do vagão. Os decalques são da MRZ Decais. Os rodeiros e engates (tipo alça) são originais de fábrica. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.


quarta-feira, 12 de julho de 2006

Fepasa - Ave Maria

O carro utilizado foi o Frateschi restaurante (referência 2441). Pintura de fábrica, lote único especialmente elaborado a pedido dos modelistas. Os decalques são da MRZ Decais que não produz mais decais. Os engates são Kadee n.5 em substituição aos engates NMRA originais de fábrica. Os rodeiros são RP25, originais da Frateschi. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.


Primeira Classe


Segunda Classe 



Bagageiro



Restaurante



Fabricação 2006

EFC - TCT

 


Vagão tanque Frateschi referência 2066. A pintura é original da fábrica sem a tampografia do logo e especificações do vagão. Os decalques são da MRZ Decais. Os rodeiros e engates (tipo alça) são originais de fábrica. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.

Fabricação 2006


White Martins

 


Vagão tanque Frateschi referência 2029. A pintura é original da fábrica sem a tampografia do logo e especificações do vagão. Os decalques são da MRZ Decais. Os rodeiros e engates (tipo alça) são originais de fábrica. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.

Fabricação 2005


Prancha Fepasa

O vagão utilizado foi o prancha da Frateschi (referência 2000), vendido em forma de kits para montar. A modificação é bem simples e trata-se de retirar as letras e números do corpo do vagão e aplicar os decais Fepasa e os novos números. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. Os engates são os originais de fábrica, tipo alça.

Decais são da LAF e a foto foi tirada na antiga maquete da SBF.




Fabricado em 2006

Brasil Ferrovias TCS

 


Outro exemplo de vagão Tanque Frateschi (referência 2031) decalcado com decalques da MRZ Decais. 


Brasil Ferrovias TSR

 


Novamente foi vagão utilizado foi o Tanque Frateschi (referência 2031). Durante um tempo a Frateschi comercializou o vagão sem a tampografia de logotipos e números. A partir desse modelo vagão foi customizado com decalques da MRZ Decais. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco.


RS3 CPTM Amarela

 Modelo elaborado a partir de uma locomotiva Atlas-Kato. A tinta original foi retirada e posteriormente foram dadas duas demãos de fundo acrílico e mais três demãos da cor amarela característica da CPTM. Para proteção do modelo foi aplicada duas demãos de verniz. Vejam outros detalhes desse modelo abaixo!






Fabricação 2006

Prancha CPTM Seviços de Manutenção de Via 3




Modelo prancha feito a partir do vagão plataforma da Frateschi (código 2036). A modelagem deste vagão é descrita na revista Trens & Modelismo - volume 2 - páginas 15 e 16. A carga de dormentes foi feita com madeira de aeromodelismo cortados no tamanho adequado. 

Como a madeira não tinha a cor adequada, foi necessário envelhecer os dormentes com corante para madeiras na cor imbuia. A pintura é aerografada na cor vermelho óxido. 

Os decalques são de diversos micro produtores e de diversas folhas. O envelhecimento foi feito com giz pastel seco nas cores amarela, vermelha, marrom e preta. Foi acrescentado também serragem e lascas de sobra da madeira usada para fazer os dormentes. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. 






Prancha CPTM Seviços de Manutenção de Via 2



Mesmo modelo da prancha CPTM 1, sem a carga de dormentes. O vagão plataforma da Frateschi (código 2036) foi a base para esse modelo. Várias modificações foram feitas, mas a principal foi o acréscimo das testeiras. 

A pintura é aerografada na cor vermelho óxido. Os decalques são de diversos microprodutores e de diversas folhas. Vários detalhes foram adicionados: pega-mãos de latão, mangueiras de freio, engates Kadee nº 5, volante de freio, etc.. 

O envelhecimento foi feito com giz pastel seco nas cores amarela, vermelha, marrom e preta. Foi acrescentado também serragem e lascas de sobra da madeira usada para fazer os dormentes. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. 

CCC TCD

Tanque Domo Curto





Construção:



O vagão utilizado foi o tanque domo curto da Frateschi (referência 2031). Pintura original da fábrica sem a tampografia do logo e especificações do vagão. O vagão foi customizado com decalques da MRZ Decais produzidos com folhas importadas através de impressão a laser. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. 



Prancha CPTM Seviços de Manutenção de Via 1



Vagão prancha da antiga RFFSA utilizado na remodelação do pátio de Presidente Altino em 2002. O modelo da Frateschi plataforma (código 2036) foi a base para esse modelo. Várias modificações foram feitas, mas a principal foi o acréscimo das testeiras. 

A pintura é aerografada na cor vermelho óxido. A carga de dormentes foi feita com madeira de aeromodelismo cortados no tamanho em escala. Como a madeira não tinha a cor adequada, foi necessário envelhecer os dormentes com corante para madeiras na cor imbuia. Os decalques são de diversos micro produtores e de diversas folhas. Vários detalhes foram adicionados: pega-mãos de latão, mangueiras de freio, engates Kadee nº 5, volante de freio, etc.. 

O envelhecimento foi feito com giz pastel seco nas cores amarela, vermelha, marrom e preta. Foi acrescentado também serragem e lascas de sobra da madeira usada para fazer os dormentes. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. 

Outro modelo da mesma plataforma, mas desta vez sem os dormentes pode ser visto abaixo:








domingo, 21 de maio de 2006

EFS - Madeira

Modelo elaborado a partir de um carro da Tyco (Old Time Coach). A pintura original foi retirada para possibilitar nova pintura nas cores da Sorocabana. Uma base acrícila foi aerografada antes da pintura final com tinta a base de nitrocelulose (duco). Os decais são da CSCL&W

O envelhecimento foi feito com giz pastel seco nas cores cinza, marrom e preta. Os engates originais foram substituidos por engates Kadee nº 5 colados no estrato do modelo. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. Foi acrescentada uma figura humana nas escadas do carro dando dinamismo ao modelo. 


Primeira Classe 



Segunda Classe 



Fabricação 2006

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Modelando um Vagão de Serviços da RFFSA



A RFFSA adaptou vários vagões box para execução de serviços gerais de manutenção nas linhas férreas. A técnica aqui descrita tem por objetivo ajudar o modelista a fazer um desses vagões, através da utilização de materiais baratos e que estão disponíveis facilmente em qualquer casa. O modelo em questão é um vagão FRC de bitola métrica, cuja principal modificação (e aquela que confere maior destaque) é o teto de zinco. 


Construção:

Para a construção do modelo, utilizamos o vagão da Frateschi (ref. 2017) que já vem com o logo da RFFSA e o prefixo FRC de fábrica (no caso do modelista não ter os decais necessários ou não quiser alterá-los). 

O primeiro passo é desmontar o vagão e depois retirar os reforços das testeiras. Esse trabalho pode ser feito com um estilete bem afiado e depois de retirado o excesso deve-se lixar a testeira, com lixas de diversas granulações (recomendamos de 120 ou 180 e no final de 600) até ficar bem lisa. Essa fase do trabalho tem que ser executada com muito cuidado pois pode ferir suas mãos. 



Executar o mesmo processo (e com o mesmo cuidado) no teto do vagão. Aqui não é necessário fazer um acabamento perfeito, uma vez que iremos recobrir o teto com alumínio. 




Reconstrução das Testeiras:

Para refazermos os reforços das testeiras, vamos utilizar mexedores de cafés desses encontrados em quiosques ou bares que tem as hastes em forma de trapézios. Cortar as hastes no tamanho de 30 mm e lixar as extremidades em 45 graus. É importante que todos os reforços tenham o mesmo tamanho e o ângulo no final do reforço seja o mesmo para que o conjunto seja uniforme. 






Construindo o teto do Vagão:

Primeiro devemos fazer as telhas onduladas de “zinco”. O material utilizado é alumínio de formas descartáveis tipo “quentinha”. Cortar tiras de alumínio do fundo das formas, no tamanho de 15 por 40 mm, alisando-as com uma caneta ou régua. Cuidado para não rasgar as tiras ou não será possível dar formato arredondado a elas. 


Utilizamos também o teto de um vagão gaiola da Frateschi (ref. 2001) como molde das telhas para o novo modelo. Corte a tira de alumínio (no sentido da largura) no tamanho aproximado de 20 mm por 35 mm. Observe que as telhas de “zinco” não são iguais nem na largura nem no comprimento. 




Pressione com cuidado as telhas no teto já com a massa acrílica (ainda mole) para não estragar o seu formato arredondado e de maneira que a massa entre em contato com o metal. Coloque as telhas uma a uma, lembrando que elas são diferentes e desalinhadas. No final, corte com uma tesoura a última telha para que ela termine junto com o teto do vagão. Se por acaso nesse corte o formato da telha desfizer, volte para o teto do vagão gaiola e refaça o trabalho nesse pedaço que falta.



Depois de instalar todas as telhas, deixe o material secar por 24 horas. Para terminar a confecção do teto faltam somente os rebites. Os rebites no teto formam feitos com fios de latão bem finos e instalados fazendo-se um pequeno furo na telha (e na massa), depois introduza o fio de latão e corte com um alicate apropriado na altura desejada. Para isso a massa acrílica que fica embaixo das telhas de “zinco”, deve estar bem seca. Em volta do rebite foi adicionado um pouco de massa acrílica (a mesma do teto) e posteriormente essa massa foi pintada de preto com um pequeno pincel. 

Adicionando Detalhes:

1 - Pega-mãos: podem ser confeccionados com fios de latão e instalados no teto do vagão (junto ao volante do freio) e nas extremidades do corpo do modelo.

2 - Escadas extras de acesso ao vagão instaladas junto às portas: essas escadas foram obtidas de vagões fechados sucateados ou podem ser feitas de metal (latão).

3 - Volante do freio: em de uma das testeiras foi colada uma base de estireno de 12 mm por 4 mm, previamente furada, juntamente com um fio de latão de 1 mm de e 44 mm de comprimento. O volante do freio é do próprio vagão e foi furado para ser instalado no fio de latão. 

4 - Mangueiras de freio podem ser confeccionadas com cordas de violão ou compradas prontas da Kadee. 

5 - os engates tradicionais tipo alça (que vem de fábrica) foram substituídos por engates Kadee n. 5 conforme as fotos do modelo. 

Pintura e Envelhecimento:


O primeiro passo é retirar as inscrições originais que vem de fábrica. Com um lápis borracha, raspar a superfície do vagão com o cuidado de não deixar marcas. Essa etapa não é necessária caso você decida deixar os números do modelo industrial. A tinta utilizada foi o vermelho óxido aplicado com aerógrafo. 

O teto do vagão foi pintado de duas cores: prata fosco (simulando a cor do metal) e ferrugem (retratando a degradação do material exposto ao tempo). Cada telha de zinco foi trabalhada para retratar o protótipo, obtendo-se um resultado interessante. 




O envelhecimento foi feito com a técnica do giz pastel. Observando-se o protótipo podem ser acrescentados diversos detalhes no envelhecimento que dão a sensação de realidade. Podemos ver algumas manchas na pintura resultado de reformas no vagão (tonalidades diferentes nas cores), pintadas facilmente mesmo com um pincel, uma vez que não são muito extensas. 


Os rodeiros foram usinados para que a flange ficasse mais próxima da realidade. Os engates foram trocados para Kadee n. 5 com o corte dos originais, tipo alça, junto ao truque. Para melhor conservação do modelo e para fixar o envelhecimento aplicar duas demãos de verniz fosco Acrilex em spray. 



As fotos abaixo foram enviadas pela internet sem os créditos de autoria. Caso alguém saiba dessa informação, por favor enviar para que eu possa apontar a autoria.






Publicação 2006