terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Rumo Ferrolease TCT

Grandes Tanques





Construção:

O vagão utilizado foi o Tanque Frateschi (referência 2104) que teve a pintura original de fábrica retirada. O vagão foi customizado com decalques da Decalques do Carlão. Pintura já envelhecida para caracterizar desgaste do sol sobre a tinta. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz fosco. Este vagão está com engates Kadee no.5.





Fabricado em 2017

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Fepasa - ICR - II

Vagão frigorífico da Fepasa feito a partir de um box da Atma. Engates Kadee nº 5 substituem os originais de alça. Para acabamento e proteção foi aplicado verniz semi fosco. Os decais são da EFS Modelismo que não mais produz esses decais. 


Fabricação 2017


domingo, 6 de agosto de 2017

Construção de uma cabine de pintura


Trabalhar com tinta e seus diluentes é um processo que exige cuidado com manuseio e utilização desses materiais. O principal deles é com a saúde porque a inalação dos gases resultantes da pintura aerografada pode ser muito prejudicial. A melhor forma de resolver esse problema é utilizando uma cabine de pintura para essa atividade. Segue uma sugestão que se demonstrou ter um custo bastante razoável, uma vez que utiliza materiais baratos, e o resultado final ficou bem satisfatório. 

Utilizei um toca disco antigo que comprei como sucata. A ideia era aproveitar o prato giratório que pode rodar o modelo que estamos pintando sem que tenhamos que por as mãos nele. Dentre os vários modelos disponíveis escolhi o da marca Gradiente porque tinha uma janela transparente na tampa. A princípio imaginei que essa janela poderia servir para iluminação natural, mas decidi usar uma fita de led presa internamente. De qualquer forma essa abertura possibilita que a luz ajude também na visualização da pintura.


Retirei todas as peças que ficavam junto ao prato giratório para que o espaço disponível para o modelo a ser pintado fosse o maior possível. Também tirei o motor e engrenagens internas para não houver resistência no manejo do prato.



Esses toca discos tinham um sistema de fechamento com tampa para que o disco de vinil não sofresse interferências externas acidentais, que junto como as dobradiças, que possuíam molas para minimizar o peso da tampa quando era aberta ou fechada, faziam essa função

Optei por retirar essas dobradiças por dois motivos: 1- na posição aberta, a tampa deixava um espaço que tornaria a exaustão dos gazes e restos de tinta muito ruim. 2- decidi deixar minha cabine fixa. Se você não tem espaço disponível para guardar a sua cabine, pode construir a sua com as partes móveis. O problema com a abertura que citei acima pode ser resolvido com a adoção de materiais flexíveis para fechá-la. Um plástico, desses de envelopes para pastas, pode resolver. 




No caso desse equipamento as dobradiças eram encaixadas o que facilitou muito a retirada delas. 

Com a tampa separada do corpo do toca discos, recortei um quadrado para instalação do exaustor. Comprei também de segunda mão um ventilador de microcomputador para fazer a função de dirigir o ar para fora da cabine. Melhor utilizar um ventilador padrão, pois caso seja necessário trocá-lo é mais fácil de achar. 



Parafusei nas laterais duas chapas de estireno de dois milímetros de espessura. Achei dois pedaços quadrados que serviram como paredes. Não recortei o formato final porque tinha que posicionar corretamente a tampa sem as dobradiças e porque fica mais fácil seguir o formato da tampa, que nesse caso era um pouco curva na parte dianteira. 

Veja nas fotos abaixo a instalação das paredes:




Para fazer o corte, deitei a cabine para o lado e com o auxílio de uma ferramenta de corte de estireno (Olfa) segui o formato da tampa. É necessário passar várias vezes a ferramenta no estireno para marcá-lo e depois, com auxílio de um estilete retirar o excesso. 





Depois disso, é necessário um acabamento na parte superior. Esse acabamento tem a função de não deixar o fluxo de ar que parte do aerógrafo sair da cabine.



Feito isso, é possível fazer o corte das laterais para finalizar a montagem da caixa da cabine de pintura. Para isso desenhei uma reta da base até o topo da cabine harmonizando o conjunto. 





Para a iluminação, optei por uma fita de leds brancos. Colei nas laterais passando por trás do acabamento superior da cabine. O efeito que dá é muito bom e não esquenta a cabine, mesmo com muito tempo de utilização.





Artigo originalmente publicado na revista Trens & Modelismo.